
Democracia é insubstituível e melhor regime para 42 países, diz estudo
Caio Mattos | 13 décembre 2019
Pesquisa da francesa Fondapol com 35.000 pessoas mostra que Brasil é o segundo país mais inseguro em relação a sua institucionalidade
A democracia é o regime preferido em 42 países pesquisados sob a orientação do francês Dominique Reynié, da Fundação para a Inovação Política (Fondapol). Na sondagem internacional, 35.000 pessoas foram ouvidas, e os seus resultados foram consolidados no estudo “Democracias sob Tensão”, que servirá como um “indicador planetário” dos diferentes graus de institucionalidade. “Nós ainda não estamos em uma sociedade que rejeita a democracia”, afirmou Reynié em debate na quinta-feira 12 na Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o estudo, 67% das pessoas consultadas acreditam que o regime democrático é insubstituível e o melhor sistema possível. Quase a totalidade delas (97%) menciona ser “muito importante” ou “importante” o direito de “poder votar no candidato de sua escolha”. Além disso, 82% dos entrevistados defendem o direito de “poder manifestar, sair às ruas, discordar” e 98% apoia o “direito de dizer o que pensa”.
A democracia é o regime preferido em 42 países pesquisados sob a orientação do francês Dominique Reynié, da Fundação para a Inovação Política (Fondapol). Na sondagem internacional, 35.000 pessoas foram ouvidas, e os seus resultados foram consolidados no estudo “Democracias sob Tensão”, que servirá como um “indicador planetário” dos diferentes graus de institucionalidade. “Nós ainda não estamos em uma sociedade que rejeita a democracia”, afirmou Reynié em debate na quinta-feira 12 na Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o estudo, 67% das pessoas consultadas acreditam que o regime democrático é insubstituível e o melhor sistema possível. Quase a totalidade delas (97%) menciona ser “muito importante” ou “importante” o direito de “poder votar no candidato de sua escolha”. Além disso, 82% dos entrevistados defendem o direito de “poder manifestar, sair às ruas, discordar” e 98% apoia o “direito de dizer o que pensa”.
democracia”. O cientista político lembra o caso do euro, moeda comum de 19 países da União Europeia. Mais de 60% dos entrevistados nos países que adotam a moeda “querem conservar o euro”.
Enquanto isso, apenas 49% dos europeus acreditam que “fazer parte da União Europeia é uma boa escolha” — dentre os 19 países da zona do Euro, apenas Portugal e Lituânia aprovam mais fazer parte do bloco do que conservar a moeda. “Eles [os europeus] são mais favoráveis ao euro do que à Europa”, diz Reynié, que considera o resultado “muito interessante” por indicar o interesse das pessoas pela prova “pragmática” de eficiência.
O estudo, dividido em dois volumes, foi coordenado pelo Fondapol, pelo Instituto Republicano Internacional — uma organização sem fins lucrativos fundada pelo ex-presidente americano Ronald Reagan — e pela associação brasileira República do Amanhã.
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